Minha mãe me acordou, e falou que agora, o mundo percetence à mim, e vi que as histórias que eu projetava para minhas bonecas se tornariam minhas. Conheci humanos, bons e queridos humanos, não cansada, os abracei: bons e queridos, alguns torciam o nariz, mas são humanos. - Aprendi novas palavras, mas elas não se encaixariam no meu vocabulário (pelo menos até aquela hora). -O sentimento ruim ao tentar resolver o problema de matemática, e me sentir inferior, não é nada próximo ao que aquele bom humano hoje crescido, me faz sentir. E novamente vem a mente qual seria o sentido de sonhar. Novamente?
Novamente, pois já pensei o mesmo, ao dar um simples bom dia ao cobrador de ônibus, e ele se quer ao menos sorriu (um rosto amargurado), e no caminho tudo cinza, mas muitas crianças, porém brincando em meio de latas.
Eu ainda acreditava (apenas quando dormia) no "lindo mundo dos balões", mas hoje ele é mais completo,não há no dicionário o significado de "sub",nele existe muitos unicórnios, belas melodias, confetes, e não há motivo para temer o palhaço com arminhas(soltando bolhas de sabão), mesmo quando ele entrava no banco.
Mas quando acordo, deparo com pessoas mutiladas, drogadas, subcolocações, medo de ser alguém melhor, medo de ser quem sonhamos quando criança. E hoje? E as crianças que são tiradas a vida? Gosto de pensar que elas vivem no "lindo mundo dos balões", mas os flashbacks trazem de volta, o mundo atual, que ao chamar de Terra, me sinto constragida de contar que humanos pensam em trocar seu nome por Desgraça!
Entretando, quando durmo me transporto para longe daqui, me sinto bem por dormir, passar as mãos em unicórnios, e quando acordo, esqueço do sangue seco na esquina e acredito que tudo vai melhorar.
Um minuto de silêncio não basta!
É, o mundo hj em dia não é como devia ser. É pra se refletir mesmo...
ResponderExcluirSensacional, Dé! ;)
ResponderExcluirBeijo, Elô.